Quando o vi chegar a casa confesso que me apeteceu apertar-lhe o gasganete. Imaginei logo a mó a cair e esborrachar alguém, a carrinhola com a molas no chão, os pneus rebentados e toda uma desgraceira inarrável. O meu pai - homem que não diz "não" a um bom desafio - deu uma ajuda e os dois lá arranjaram um plano altamente complexo, digno de uma qualquer especialidade de engenharia, que meteu andaimes, tijolos, pé de cabra e lenha. Eu, de máquina em riste, ia grunhindo uns " tem cuidado/sai daí!/mas porque é que não sais daí?/oh pá tu és mesmo teimoso!/estou para ver se isso cai...".
Duas horas - e muito alívio - depois a mó estava no seu lugar. Amanhã há mais fotos.
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