segunda-feira, 7 de junho de 2010

Coxos e tarro

Esta é a nossa lareira, feita habilmente pelo sr.AC e pelo meu pai já que os pseudo-especialistas não deram conta do recado (para quem não sabe a aventura da lareira pode ler aqui). Entretanto já colocámos ao pé da lareira alguns objectos de que gostamos particularmente. Temos os coxos feitos pelo meu avô que mais não são do que uma espécie de malga feita a partir de uma só peça de cortiça. Temos também um tarro que é um recipiente feito em cortiça com óptima qualidade térmica. A minha mãe levava o tarro para a escola e à hora de almoço a comida ainda estava quente. Tem uns pormenores engraçados e é pena já lhe faltar a tampa. Na lareira temos também dois candeeiros a petróleo herdados da avó e bisavó do sr.AC.

Para finalizar - e porque tem tuuuuudo a ver com o resto do post - tenho a dizer que no sábado comi sardinhas! Nham nham! Ainda não estão no ponto e são assim a atirar para o pequenitas ( pronto, e são espanholas disse-me a minha mãe) mas sempre deu para matar saudades. E por falar em sardinhas lembrei-me que tenho de arranjar uns manjericos lá para casa. Eu já fui aos santos populares umas quinhentas vezes mas nos últimos anos já me aborrecia com aquela confusão toda, com as pisadelas, com as bebedeiras alheias, com a música/animação de rua. Já não me cheirava a Lisboa. Tirando um ou outro bairro, tudo se resumia a música brasileira [Poeiraaaaaa, poeiraaaaaaa, vai levantar poeiraaaaaaaaaa] Mas hoje fiquei com saudades dos bailaricos ao pé da Casa do Bicos, dos manjericos, do cheiro a sardinha assada. Agora vou ali apanhar ar para ver se isto me passa.

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