Diz que foi a melhor prenda de Natal deste ano. Daqui a uns tempos já confirmo.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Hoje é assim
Não tenho quinta nenhuma.
Se a quero ter p’ra sonhar,
Tenho que a extrair da bruma
Do meu mole meditar.
E então, desfazendo a névoa
Que há sempre dentro de nós,
Progressivamente elevo-a
Até uma quinta a sós.
Vejo os tanques, vejo as calhas
Por onde a água vai pequena,
Vejo os caminhos com falhas,
Vejo a eira erma e serena.
E, contente deste nada
Que em mim mesmo faço externo,
Gozo a frescura relvada
Da não-quinta em que me interno.
Vilegiatura impossível,
Dou-lhe nós para lembrar,
E esqueço-a ao primeiro nível
Do meu mole meditar.
In Poesia 1931-1935 e não datada , Assírio & Alvim, ed. Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine, 2006
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
2015#2
Gosto de cadernos, caderninhos, agendas, lápis e canetas. Gosto de material de papelaria. Pena mesmo é não os saber estimar: perco canetas, parto lápis,o encanto dos cadernos desaparece quando escrevo qualquer coisa à pressa ou faço desenhos sem sentido enquanto entorpeço numa qualquer reunião. E depois tenho de comprar outro.
Com o começo de um novo ano tinha obrigatoriamente de comprar um caderno novo. Infelizmente não havia muito por onde escolher ( saudades da Papelaria Fernandes...) e acabei com um caderno 'assim assim'. Já na caixa para o pagar encontrei um outro caderninho, com uma estampagem a imitar chita, e por ser tão pequenino achei que era ideal para guardar as coisas engraçadas que a Maria vai dizendo ao longo do ano. E pronto, só falta a caneta.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
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