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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Dificuldades

Se eu tivesse de escolher um momento particularmente difícil nas obras lá de casa acho que me inclinava para este:

Neste fase andávamos nós de escopro e maceta na mão a picar paredes, cheios de pó até às amígdalas. Sei lá eu quantos baldes de entulho nós carregámos...Quando tivemos acesso a electricidade começámos a usar o maravilhoso martelo eléctrico que deu uma precisosa ajuda bem como uma incrível dor nos braços. Depois de picar tudo e mais alguma coisa, tirar tudo o que era reboco solto, tivémos de encontrar ânimo aqui:

E aqui...E ainda aqui.

Ai as alegrias do optimismo e da imaginação...:)

Dificuldades

Se eu tivesse de escolher um momento particularmente difícil nas obras lá de casa acho que me inclinava para este:

Neste fase andávamos nós de escopro e maceta na mão a picar paredes, cheios de pó até às amígdalas. Sei lá eu quantos baldes de entulho nós carregámos...Quando tivemos acesso a electricidade começámos a usar o maravilhoso martelo eléctrico que deu uma precisosa ajuda bem como uma incrível dor nos braços. Depois de picar tudo e mais alguma coisa, tirar tudo o que era reboco solto, tivémos de encontrar ânimo aqui:

E aqui...E ainda aqui.

Ai as alegrias do optimismo e da imaginação...:)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ingenuidade

A parede com o arco foi rebocada na 2ª feira e antes de estar prontinha para ser pintada era assim:
A minha foto preferida é a n.º3. Realmente quando acreditamos e queremos muito uma coisa quase tudo é possível. É preciso é perseverança, força de vontade e alguma ingenuidade. Se aquela parede hoje está pronta a ser pintada tal deve-se em grande parte ao nosso lado mais ingénuo, áquela parte de nós que acha que não há-de custar assim tanto erguer uma parede, que nos dá alma de electricista e canalizador, que acha que se desmonta um telhado com facilidade, que diz que são só mais uns baldes de entulho, que não olha para o extracto bancário, que não quer saber de taxas, licenças e multas e que diz docemente ao nosso ouvido "aquela vai ser a nossa casa.".
Olhando agora para trás, para a foto 3, aquilo quase parece um cenário bélico. Sem ponta por onde pegar.
Hoje é a parede da nossa cozinha.

Ingenuidade

A parede com o arco foi rebocada na 2ª feira e antes de estar prontinha para ser pintada era assim:
A minha foto preferida é a n.º3. Realmente quando acreditamos e queremos muito uma coisa quase tudo é possível. É preciso é perseverança, força de vontade e alguma ingenuidade. Se aquela parede hoje está pronta a ser pintada tal deve-se em grande parte ao nosso lado mais ingénuo, áquela parte de nós que acha que não há-de custar assim tanto erguer uma parede, que nos dá alma de electricista e canalizador, que acha que se desmonta um telhado com facilidade, que diz que são só mais uns baldes de entulho, que não olha para o extracto bancário, que não quer saber de taxas, licenças e multas e que diz docemente ao nosso ouvido "aquela vai ser a nossa casa.".
Olhando agora para trás, para a foto 3, aquilo quase parece um cenário bélico. Sem ponta por onde pegar.
Hoje é a parede da nossa cozinha.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Poleias

Não tivesse ele feito anos ontem e a coisa seria mais grave. Cadé a minha máquina com as fotos do fim de semana??!
Bom, fui ao baú das fotos para ver se encontrava qualquer coisa minimamente interessante para colocar aqui. Encontrei uma pequena sequência fotográfica que retratava a carga de trabalhos que foi tirar uma simples estante de uma das paredes. Aparentemente era uma estante normal para televisão pois tinha um cabo de antena ao pé. Tirámos a prancha de madeira e ficaram as poleias. E aí começou a luta. Pé de cabra para cá, martelo e escopro para lá e as desgraçadas não mexiam. Nada, nikles. Começámos a descascar a parede e vimos que as poleias estavam chumbadas à parede com cimento bem forte. E continuámos a partir parede. Mais um bocadinho. Mais outro bocado. Queres ver que a parede cai? Puxa. Faz força! Qual criança que nasce a ferros as desgraçadas das poleias saíram em bloco com o bonito peso de qualquer coisa como uns 15 quilos. Com aquele cimento os antigos proprietários asseguraram que as paredes podiam abanar, o telhado cair, mas de certeza que a senhora televisão ficava na sua manjedoura, impávida e segura. Nós...ficámos com grande buraco na parede.

Poleias

Não tivesse ele feito anos ontem e a coisa seria mais grave. Cadé a minha máquina com as fotos do fim de semana??!
Bom, fui ao baú das fotos para ver se encontrava qualquer coisa minimamente interessante para colocar aqui. Encontrei uma pequena sequência fotográfica que retratava a carga de trabalhos que foi tirar uma simples estante de uma das paredes. Aparentemente era uma estante normal para televisão pois tinha um cabo de antena ao pé. Tirámos a prancha de madeira e ficaram as poleias. E aí começou a luta. Pé de cabra para cá, martelo e escopro para lá e as desgraçadas não mexiam. Nada, nikles. Começámos a descascar a parede e vimos que as poleias estavam chumbadas à parede com cimento bem forte. E continuámos a partir parede. Mais um bocadinho. Mais outro bocado. Queres ver que a parede cai? Puxa. Faz força! Qual criança que nasce a ferros as desgraçadas das poleias saíram em bloco com o bonito peso de qualquer coisa como uns 15 quilos. Com aquele cimento os antigos proprietários asseguraram que as paredes podiam abanar, o telhado cair, mas de certeza que a senhora televisão ficava na sua manjedoura, impávida e segura. Nós...ficámos com grande buraco na parede.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A mensagem

No domingo dia 21 de Dezembro de 2008, ali pelas 17h24 segundo as propriedades do ficheiro, a minha amiga Nikon D40 registou este momento: o senhor Alegre Casinha enviava uma sms para a agente imobiliária a dizer que ficávamos com a casa.

A mensagem

No domingo dia 21 de Dezembro de 2008, ali pelas 17h24 segundo as propriedades do ficheiro, a minha amiga Nikon D40 registou este momento: o senhor Alegre Casinha enviava uma sms para a agente imobiliária a dizer que ficávamos com a casa.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Alegre Casinha on the rocks??


Não são de gelo mas são pedras de calcário. As velhas mas resistentes paredes da Alegre Casinha são feitas exclusivamente de pedra unidas por argamassa. Quando demolimos a casa do forno deparámo-nos com um mar de pedras que nunca mais acabava. Muitas pedras calcárias... Toneladas de calcário! Todas carregadas à lá mão num exercício óptimo para os 4 músculos que temos em cada braço.


De vários tamanhos e formas as pedras vão servir para construir o muro do terreno e já estão a ser utilizadas para reconstruir as paredes da casa principal que estão mais danificadas. Ainda assim tenho cá para mim que vai sobrar pedra...

Alegre Casinha on the rocks??


Não são de gelo mas são pedras de calcário. As velhas mas resistentes paredes da Alegre Casinha são feitas exclusivamente de pedra unidas por argamassa. Quando demolimos a casa do forno deparámo-nos com um mar de pedras que nunca mais acabava. Muitas pedras calcárias... Toneladas de calcário! Todas carregadas à lá mão num exercício óptimo para os 4 músculos que temos em cada braço.


De vários tamanhos e formas as pedras vão servir para construir o muro do terreno e já estão a ser utilizadas para reconstruir as paredes da casa principal que estão mais danificadas. Ainda assim tenho cá para mim que vai sobrar pedra...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A primeira vez...

A primeira vez que vi a Alegre Casinha não foi amor à primeira vista.. Era de noite e chovia muito. O telhado estava meio torto, o reboco a cair, o anexo ameaçava cair a qualquer momento. Acho que nem saímos do carro. Não houve "aquele" entusiasmo. Ainda assim voltamos lá, primeiro sozinhos depois acompanhados pela senhora da imobiliária. À luz do dia e sem a chuva a dar um ar sombrio a casa já parecia outra coisa. De linhas muito simples, a casinha tinha um beirado à antiga muito bonito, com uns "rebites" na ponta que lhe davam um toque especial.Se o exterior da casa tinha algum encanto por dentro a coisa era um pouco...diferente... O material predominante era a madeira, que no caso estava toda roída pelo "bicho". Em baixo tinha 2 divisões: uma pequena sala na entrada com uma máquina de lavar velha plantada a um canto e uma máquina de costura ferrugenta a outro, mais uma cozinha minúscula com uma lareira. Através de umas escadas desengonçadas fomos até ao 1º piso. Uma saleta dava acesso a dois microquartos, sem janelas, baptizados de "quarto do REC" porque lembravam um filme de terror que tinhamos visto dias antes. No interior lixo, lixo e mais lixo. Papéis antigos. Roupa velha. Alguns móveis corroídos.
Nas traseiras um antigo lagar de vinho cujo telhado tinha caído por completo condicionando o nosso acesso. Lá dentro uma hera malvada monopolizava o espaço. Junto ao lagar uma casinha sem telhado com um forno.

O abandono a que esteve entregue nos últimos 20 anos deixava antever que a casa precisava de muitas muitas mas mesmo MUITAS obras. Mas o potencial estava lá: localização perfeita, perto do mar, linhas simples, preço acessível à nossa carteira, sem vizinhos colados e com um pedaço terra para nos sentirmos um pouco mais livres.

A primeira vez...

A primeira vez que vi a Alegre Casinha não foi amor à primeira vista.. Era de noite e chovia muito. O telhado estava meio torto, o reboco a cair, o anexo ameaçava cair a qualquer momento. Acho que nem saímos do carro. Não houve "aquele" entusiasmo. Ainda assim voltamos lá, primeiro sozinhos depois acompanhados pela senhora da imobiliária. À luz do dia e sem a chuva a dar um ar sombrio a casa já parecia outra coisa. De linhas muito simples, a casinha tinha um beirado à antiga muito bonito, com uns "rebites" na ponta que lhe davam um toque especial.Se o exterior da casa tinha algum encanto por dentro a coisa era um pouco...diferente... O material predominante era a madeira, que no caso estava toda roída pelo "bicho". Em baixo tinha 2 divisões: uma pequena sala na entrada com uma máquina de lavar velha plantada a um canto e uma máquina de costura ferrugenta a outro, mais uma cozinha minúscula com uma lareira. Através de umas escadas desengonçadas fomos até ao 1º piso. Uma saleta dava acesso a dois microquartos, sem janelas, baptizados de "quarto do REC" porque lembravam um filme de terror que tinhamos visto dias antes. No interior lixo, lixo e mais lixo. Papéis antigos. Roupa velha. Alguns móveis corroídos.
Nas traseiras um antigo lagar de vinho cujo telhado tinha caído por completo condicionando o nosso acesso. Lá dentro uma hera malvada monopolizava o espaço. Junto ao lagar uma casinha sem telhado com um forno.

O abandono a que esteve entregue nos últimos 20 anos deixava antever que a casa precisava de muitas muitas mas mesmo MUITAS obras. Mas o potencial estava lá: localização perfeita, perto do mar, linhas simples, preço acessível à nossa carteira, sem vizinhos colados e com um pedaço terra para nos sentirmos um pouco mais livres.

A decisão



E pronto. Extinguiu-se a espécie de newsletter, nasceu o blog da Alegre Casinha. Para pessoas desorganizadas como eu esta será a melhor maneira de registar a transformação daquela que em breve será a minha casa. A nossa casa. Foi num sábado de Novembro do ano passado, depois de um passeio que partiu do Castelo, que a decisão foi tomada: "Gostava de morar aqui". E a procura começou.


A decisão



E pronto. Extinguiu-se a espécie de newsletter, nasceu o blog da Alegre Casinha. Para pessoas desorganizadas como eu esta será a melhor maneira de registar a transformação daquela que em breve será a minha casa. A nossa casa. Foi num sábado de Novembro do ano passado, depois de um passeio que partiu do Castelo, que a decisão foi tomada: "Gostava de morar aqui". E a procura começou.


1,2,3 som, som

Porque a minha memória não é lá grande coisa e só funciona por associação, por causa da desorganização crónica, porque não me quero esquecer de nenhum momento, para mais tarde partilhar. Está inaugurada a Alegre Casinha.

1,2,3 som, som

Porque a minha memória não é lá grande coisa e só funciona por associação, por causa da desorganização crónica, porque não me quero esquecer de nenhum momento, para mais tarde partilhar. Está inaugurada a Alegre Casinha.