quinta-feira, 15 de março de 2012

Hoarding, gordura e televisão

As compulsões suscitam-me muita curiosidade. No outro dia vi um programa no TLC -  "Hoarding: buried alive" - sobre pessoas que atolavam a casa de tralha até deixarem de ver móveis, paredes,  electrodómesticos e às vezes a própria família.  E depois vivem na angústia de estar a prejudicar os filhos, a cara-metade, a conta poupança, a vida social, o espaço que deveria servir para toda a família conviver.
Depois há o "Fat Doctor", no Discovery Channel. Um dos últimos episódios era sobre uma senhora que tinha  1m53cm, mais de 250kgs e não saia do quarto há pelo menos 3 anos. Fico  a pensar (insensível como uma pedra a um problema sério como o da compulsão, que sim, eu sei que é grave, que se trata de uma patologia, que as pessoas [hummm, algumas] não têm culpa de ter aquele problema e que também eu tenho as minhas pequenas manias, mas trata-se de fast tv que dá a horas em que o meu cérebro já está meio adormecido) como é que uma pessoa engorda até atingir os 250kgs, sem que ali pelos, vá,  150kgs, se tenha apercebido de que alguma coisa estava muito mal.
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2 comentários:

  1. é verdade, não compreendo, uma coisa é uma pessoa engordar uns poucos de quilos mas quando chega a esse ponto...
    beijinhos

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  2. concordo em grau, numero e género, mas como a maioria das situações que ultrapassam os limites do razoável, não serão sintoma de alguma doença? ou quando muito um chamar de atenção camuflado, para o agonizante estado de infelicidade em que essas pessoas se encontram?
    pessoas felizes e realizadas não têm distúrbios desse tipo é sabido...

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