A memória é um vício. Geralmente as memórias olfactivas são as memórias com maior interferência proactiva. Sentimos determinado odor e o acontecimento associado surge de forma automática. Às vezes para sempre. Felizmente para sempre.
A minha memória (e desculpem lá a falta de cientificidade destes meus apontamentos) é do tipo associativo. Esqueço-me de nomes, de coisas que li, de filmes que vi e até de coisas que já fiz com uma rapidez fulminante dando azo a situações pouco simpáticas. Mas basta lembrar-me de um pequeno pormenor que um chorrilho de recordações aparece.
Pois então ontem dei por mim aqui (já sem os sacos de cimento e com mais reboco):