terça-feira, 29 de novembro de 2011
Andorinhas
Há cerca de um mês atrás perguntava eu, via facebook, onde podia arranjar andorinhas de cerâmica a preços acessíveis. Tive várias respostas (Loja Portuguesa, feiras locais, Caldas da Rainha,etc.) mas a melhor resposta chegou hoje em forma de aviso postal. Uma prima minha, que é de Barcelos, mora mesmo ao pé de uma pequena oficina de cerâmica e resolveu por a voar até mim um pequeno bando de andorinhas. Amanhã já vou levantar a encomenda. Ainda não sei bem em que parede vão fazer ninho ou se vão manter a cor original mas ideias não faltam.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Conan Doyle
O sr. AC gosta muito dos livros do Arthur Conan Doyle, sejam eles de aventuras do Sherlock Holmes ou outros contos. O ano passado quando estivemos em Edimburgo (terra onde o senhor nasceu) fomos até um bar dedicado ao escritor. Comemos uma steak pie deliciosa e uns fish&chips "assim assim" e à saída agarrámos nuns panfletos do bar.
Ontem, mais de um ano depois, resolvi desencantá-los do molho de panfletos que trouxemos da viagem e fiz um quadro novo para a cozinha. A base é uma ardósia que em tempos comprei para esconder o quadro da luz mas que era muito pequena para esse efeito.
domingo, 27 de novembro de 2011
E porque hoje se fala de fado...
Este é dos meus preferidos para cantarolar.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Postais de Natal 2011
Eu gosto muito de postais e de cartas. E como gosto tanto de enviar como receber, quem quiser um postalinho pode mandar a morada aqui para o email do blogue. Juro e prometo que não faço uma espera a ninguém, não sou uma serial killer, uma stalker, não tenho surtos psicóticos ou coisa que valha. Gosto mesmo é de postais e de cartas. O do ano passado foi este, ilustrado pela Ana Oliveira. Muito catita!
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Postais de Natal 2011
Eu gosto muito de postais e de cartas. E como gosto tanto de enviar como receber, quem quiser um postalinho pode mandar a morada aqui para o email do blogue. Juro e prometo que não faço uma espera a ninguém, não sou uma serial killer, uma stalker, não tenho surtos psicóticos ou coisa que valha. Gosto mesmo é de postais e de cartas. O do ano passado foi este, ilustrado pela Ana Oliveira. Muito catita!
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Para os milhares de fotos
Encomendei aqui um álbum para fotografias da nossa cria. Personalizado como se quer, ficou bem catita com o nome e a alcunha bordados à mão.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Inspiração
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aí está
A parede de madeira que resguarda as escadas estava muito vazia. Como nos fez lembrar a proa de um barco achámos que era boa ideia colocar um símbolo que é muito utilizado nos barcos da nossa zona: um olho pintado cuja origem está possivelmente na civilização fenícia e cujo simbolismo poderá ter a ver com o sucesso das viagens. Um pedaço de madeira, tinta e muito jeito do sr.AC e em poucas horas tínhamos o olho feito. Ficou giro, não ficou?
domingo, 20 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
الجيزة
...que é como quem diz Gizé. A propósito da catrefada de pedras que habitam no nosso quintal a Béu sugeriu a construção de uma pirâmide à semelhança da pirâmide de Gizé. O problema é que nós já temos não uma mas duas pirâmides. É bem verdade que não estão no nosso terreno mas ainda assim, por estarem altaneiras, não escapam da nossa vista. portão do vizinho
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
A propósito da reportagem da Sábado
A revista Sábado foi para a rua fazer um vídeo com aquilo que a revista Sábado considera serem perguntas sobre cultura geral. E escolheu jovens universitários, para que no dia seguinte o país pudesse ficar chocado e fazer uso dos chavões do costume, que estavam a ganhar mofo nas gavetas com a conversa da crise: que tanta educação e depois não sabem nada, que é só gastar dinheiro, que antes isto não era assim, que escândalo, que burros, andamos nós a gastar dinheiro nisto.
Não quero gastar muito latim nisto, porque não merece mesmo, mas ainda assim quero dizer umas coisinhas:
1. Já vi vídeos deste tipo feitos nos mais diferentes países, com os mais variados níveis educacionais. A minha experiência diz que, em qualquer país, é fácil encontrar pessoas pouco cultas, ainda mais se estivermos dispostos a escolhê-las pelo aspeto e ainda muito mais se o vídeo não tiver de ser representativo da amostra. Em bastando escolher os mais "engraçados", aquilo faz-se em duas ou três horas. À atividade de se mostrar partes da realidade selecionadas com o propósito de demonstrar uma teoria anteriormente postulada pelo autor não se dá o nome de jornalismo - convencionou-se o uso do termo "propaganda".
2. Portugal é um país em que o Exame Nacional de Sociologia é um teste de cruzinhas. Isto são só exames, não são as aulas, é verdade, mas se tudo o que o Estado me quer ensinar sobre Sociologia dá para um teste de cruzinhas, é difícil espantarmo-nos se dois anos depois eu confundir o Max Weber com a Max Mara e o Karl Marx com os Marx Brothers.
O mesmo acontece com a arte, que só aparece na retaguarda nas aulas de História. De que me serve saber quem pintou a Capela Sistina se não sei o que terá ela de extraordinário? Se a apreciação da arte não vinha num teste de cruzinhas, agora querem o quê?
3. Outro dia, o Ministro da Educação disse que estava na altura de nos concentrarmos nas disciplinas essenciais.
4. Uma das coisas mais extraordinárias dos últimos anos em Portugal é o facto de terem chegado às universidades, com enorme esforços dos pais, jovens que foram os primeiros da sua família a acabar o secundário, jovens que foram os primeiros da sua terra a frequentar uma universidade. Curiosamente, as conversas ao jantar lá em casa não versavam sobre a Capela Sistina, os diários de referência não eram uma companhia habitual e as tardes passadas no Centro Cultural de Belém não eram o programa de domingo mais frequente.
5. Comparados com a anterior geração de universitários, estes jovens sabem menos - é perfeitamente natural. As elites continuam lá, não se apoquentem que não foram a lado nenhum. Mas já não são a maioria.
6. Outro dia, questionado sobre os direitos dos trabalhadores na Assembleia da República, Álvaro Santos Pereira respondeu "Eu sei o que se passou em Cuba e na União Soviética". Passou no teste de cruzinhas, decerto, mas com debate político deste nível, alguém se espanta com os jovens que dizem que não gostam de política? É isto a política, estes debates superficiais recheados de cretinices e indiretas? Então eu também não gosto: deixa-me mal disposta e insulta-me a inteligência.
7. Repito-me, mas raramente uma única geração foi tão ridicularizada de cada vez que tentou tomar uma posição política. Que ainda existam entre eles jovens que se interessem por política, é um verdadeiro prodígio.
8. Também outro dia, alguém veio sugerir menos informação no serviço público de televisão. Trata-se de alguém que frisou que uma coisa "não tinha nada haver" com outra e que tinha grandes dificuldades em perceber a distinção entre um órgão de comunicação ser do Estado ou "do Governo" (tenho de encontrar estas declarações).
9. As perguntas escolhidas são muito curiosas e muito típicas de um país onde é considerado gravíssimo não ter lido o último Houellebecq mas perfeitamente normal desconhecer o conteúdo da(s) teoria(s) da relatividade, a localização das placas tectónicas ou falar do "símbolo químico da água". Somos muito humanistas, é o que é.
10. Eu também tive de ir ver quem tinha sido O Padrinho. Vi o filme, mas não me lembrava. Vou ali sentar-me no cantinho a pensar porque é que isso é grave.
Honestamente, sem fazer um grande esforço, eu não tenho vergonha do país que vi naquele vídeo. Não me preocupam as comparações com as gerações anteriores - basta-me ver a evolução da taxa de analfabetismo para dizer sem medo que há 20 anos o conhecimento dos portugueses sobre a Capela Sistina não andaria muito melhor. Tenho muito orgulho nos saltos que a Educação em Portugal deu nos últimos anos, especialmente na sua democratização e no seu alargamento. Tenho vergonha de quem se aproveita das fraquezas de uns quantos para fazer pouco de uma geração inteira. Estou cansada do discurso do ódio. Preocupa-me muito que o discurso na Assembleia da República não seja fundamentalmente distinto do que o vídeo mostra. E repugna-me que uma organização jornalística produza um vídeo tão demagógico. Mas não tenho vergonha deste país.
Update: Entretanto fui ler o texto que vinha com o vídeo, que ultrapassa o vídeo no ódio, na arrogância, na sobranceria e na falta de nível. Fiquei a saber de onde vinha a agressividade do jornalista, é que ele não tinha frequentado um curso universitário. Ou, se tinha, não foi jornalismo. Eu tive jornalismo na faculdade e nenhum dos meus professores deixava passar aquilo. Nunca. Jamais.
Não quero gastar muito latim nisto, porque não merece mesmo, mas ainda assim quero dizer umas coisinhas:
1. Já vi vídeos deste tipo feitos nos mais diferentes países, com os mais variados níveis educacionais. A minha experiência diz que, em qualquer país, é fácil encontrar pessoas pouco cultas, ainda mais se estivermos dispostos a escolhê-las pelo aspeto e ainda muito mais se o vídeo não tiver de ser representativo da amostra. Em bastando escolher os mais "engraçados", aquilo faz-se em duas ou três horas. À atividade de se mostrar partes da realidade selecionadas com o propósito de demonstrar uma teoria anteriormente postulada pelo autor não se dá o nome de jornalismo - convencionou-se o uso do termo "propaganda".
2. Portugal é um país em que o Exame Nacional de Sociologia é um teste de cruzinhas. Isto são só exames, não são as aulas, é verdade, mas se tudo o que o Estado me quer ensinar sobre Sociologia dá para um teste de cruzinhas, é difícil espantarmo-nos se dois anos depois eu confundir o Max Weber com a Max Mara e o Karl Marx com os Marx Brothers.
O mesmo acontece com a arte, que só aparece na retaguarda nas aulas de História. De que me serve saber quem pintou a Capela Sistina se não sei o que terá ela de extraordinário? Se a apreciação da arte não vinha num teste de cruzinhas, agora querem o quê?
3. Outro dia, o Ministro da Educação disse que estava na altura de nos concentrarmos nas disciplinas essenciais.
4. Uma das coisas mais extraordinárias dos últimos anos em Portugal é o facto de terem chegado às universidades, com enorme esforços dos pais, jovens que foram os primeiros da sua família a acabar o secundário, jovens que foram os primeiros da sua terra a frequentar uma universidade. Curiosamente, as conversas ao jantar lá em casa não versavam sobre a Capela Sistina, os diários de referência não eram uma companhia habitual e as tardes passadas no Centro Cultural de Belém não eram o programa de domingo mais frequente.
5. Comparados com a anterior geração de universitários, estes jovens sabem menos - é perfeitamente natural. As elites continuam lá, não se apoquentem que não foram a lado nenhum. Mas já não são a maioria.
6. Outro dia, questionado sobre os direitos dos trabalhadores na Assembleia da República, Álvaro Santos Pereira respondeu "Eu sei o que se passou em Cuba e na União Soviética". Passou no teste de cruzinhas, decerto, mas com debate político deste nível, alguém se espanta com os jovens que dizem que não gostam de política? É isto a política, estes debates superficiais recheados de cretinices e indiretas? Então eu também não gosto: deixa-me mal disposta e insulta-me a inteligência.
7. Repito-me, mas raramente uma única geração foi tão ridicularizada de cada vez que tentou tomar uma posição política. Que ainda existam entre eles jovens que se interessem por política, é um verdadeiro prodígio.
8. Também outro dia, alguém veio sugerir menos informação no serviço público de televisão. Trata-se de alguém que frisou que uma coisa "não tinha nada haver" com outra e que tinha grandes dificuldades em perceber a distinção entre um órgão de comunicação ser do Estado ou "do Governo" (tenho de encontrar estas declarações).
9. As perguntas escolhidas são muito curiosas e muito típicas de um país onde é considerado gravíssimo não ter lido o último Houellebecq mas perfeitamente normal desconhecer o conteúdo da(s) teoria(s) da relatividade, a localização das placas tectónicas ou falar do "símbolo químico da água". Somos muito humanistas, é o que é.
10. Eu também tive de ir ver quem tinha sido O Padrinho. Vi o filme, mas não me lembrava. Vou ali sentar-me no cantinho a pensar porque é que isso é grave.
Honestamente, sem fazer um grande esforço, eu não tenho vergonha do país que vi naquele vídeo. Não me preocupam as comparações com as gerações anteriores - basta-me ver a evolução da taxa de analfabetismo para dizer sem medo que há 20 anos o conhecimento dos portugueses sobre a Capela Sistina não andaria muito melhor. Tenho muito orgulho nos saltos que a Educação em Portugal deu nos últimos anos, especialmente na sua democratização e no seu alargamento. Tenho vergonha de quem se aproveita das fraquezas de uns quantos para fazer pouco de uma geração inteira. Estou cansada do discurso do ódio. Preocupa-me muito que o discurso na Assembleia da República não seja fundamentalmente distinto do que o vídeo mostra. E repugna-me que uma organização jornalística produza um vídeo tão demagógico. Mas não tenho vergonha deste país.
Update: Entretanto fui ler o texto que vinha com o vídeo, que ultrapassa o vídeo no ódio, na arrogância, na sobranceria e na falta de nível. Fiquei a saber de onde vinha a agressividade do jornalista, é que ele não tinha frequentado um curso universitário. Ou, se tinha, não foi jornalismo. Eu tive jornalismo na faculdade e nenhum dos meus professores deixava passar aquilo. Nunca. Jamais.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011
1 mês
Ontem fez um 1 mês que coloquei o aparelho. Para comemorar descolei um bracket ao dar uma dentada num chocolate Lion. Sexta-feira tenho de voltar ao dentista. Entretanto segunda feira volto ao trabalho, ó que boa notícia. Resumindo: isto não anda famoso.
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Ainda as pedras - a saga
Continuávamos a ter muitas pedras no nosso quintalito depois de termos decidido desmanchar um dos muros. Sem saber o que fazer com elas (eram grandes demais para tirar dali) o sr. AC pegou na pá, abriu um buraco e enterrou as ditas cujas. Solução rápida e eficaz, problema resolvido.*
*pelo menos para mim que não tive de cavar...
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Coisas de que eu gosto muito
Despachar 30% da roupa que tenho no meu pequenino roupeiro. Gosto mesmo de me livrar de roupa que já não uso e que só atrapalha a pouca organização que tenho no armário. Embora tenha algumas peças que já são de estimação não tenho o hábito de guardar roupa que não uso há mais 2 anos. Se não uso não vale a pena guardar.
Posto isto, adeus calças 36* que não me servem nem com a ajuda de um compressor, adeus casacos, camisolas e t-shirts que em tempos gostei e que enjoei de tanto usar. Ide para as mãos (e pernas, braços, tronco) de outra pessoa. Foi tudo para a loja social cá da zona.
*ainda tenho esperança nas 38. A ver vamos.
Posto isto, adeus calças 36* que não me servem nem com a ajuda de um compressor, adeus casacos, camisolas e t-shirts que em tempos gostei e que enjoei de tanto usar. Ide para as mãos (e pernas, braços, tronco) de outra pessoa. Foi tudo para a loja social cá da zona.
*ainda tenho esperança nas 38. A ver vamos.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A, B, C, D Can I bring my friend to tea? E, F, G, H, I, J, I love you.
Já não posso ouvir esta música. É só.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
ai....
Hoje estou de férias. Aliás, entrei de férias. A minha licença de maternidade acabou e começou a licença de paternidade do pai AC. Mas estas férias não têm o mesmo gosto das outras... Eu queria mesmo, mesmo, mesmo, poder ficar a trabalhar em part-time mais uns meses para poder aproveitar a nossa repolha. Agora estou para aqui de coração apertado a pensar que daqui a 2 semanas volto ao trabalho e já não estou tanto tempo com ela como gostaria. Pior mesmo será em Janeiro quando for para o berçário o dia inteiro. Mãe sofre e é bem verdade.
ai....
Hoje estou de férias. Aliás, entrei de férias. A minha licença de maternidade acabou e começou a licença de paternidade do pai AC. Mas estas férias não têm o mesmo gosto das outras... Eu queria mesmo, mesmo, mesmo, poder ficar a trabalhar em part-time mais uns meses para poder aproveitar a nossa repolha. Agora estou para aqui de coração apertado a pensar que daqui a 2 semanas volto ao trabalho e já não estou tanto tempo com ela como gostaria. Pior mesmo será em Janeiro quando for para o berçário o dia inteiro. Mãe sofre e é bem verdade.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Mais um aniversário, mais uma voltinha
Ontem foi a vez do sr.AC. Parabéns velhaco!
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Mais um aniversário, mais uma voltinha
Ontem foi a vez do sr.AC. Parabéns velhaco!
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