O tema 'chocolate' gera sempre muita polémica lá por casa. Por opção, não damos chocolates ou outros doces à rapariga pequena. Não é por fundamentalismo ou mania mas porque achamos que - tcharan! - não lhe faz falta nenhuma. Come bolachas Maria, biscoitos e bolos feitos em casa e pouco mais.
Pelos vistos isto é muito dificil de entender por algumas pessoas mais velhas (mas porque é que não dás chocolate à criança, coitadinha, está a 'augar', ai que isto nem me sabe bem com ela a olhar, blá blá blá) que acham que a criança fica em sofrimento agudo. Lembra-me uma história que uma amiga me contou: um dia deixou a filha de 2 anos com o avô de 80 anos. Quando regressou, estavam no café e deparou-se com a criança a beber uma bica. Isso mesmo, uma bica inteirinha porque 'a menina caiu e estava a chorar muito'. É lógico sim senhor.
Se ela não lava bem os dentes, se não pede doces (porque ainda não os conhece) e se pode comer outras coisas mais saudáveis (o que ela reclama à mesa por mais queijo fresco!), por que é que eu haveria de dar chocolates, bollycaos, baba de camelo ou outro doce à minha filha? Enquanto pudermos evitar, evitamos. Não parece simples?
Acho muito bem (não que a opinião dos outros vos deva importar!). Esse é um assunto que, mesmo não tendo filhos, me faz alguma impressão. Ainda ontem via os meus sobrinhos receberem dos avós uns coelhos gigantes de chocolate e pensava que se fossem meus filhos ia ter de me chatear. É que eram mesmo enormes e depois os pais não os deixaram comer tudo e houve choradeira (claro!) desnecessária. Um disparate!
ResponderEliminarOlá Raquel! Antes de mais parabéns atrasados, espero que tenha sido um dia muito feliz! Não consigo deixar comentários no teu blogue mas sou visita diária :)
ResponderEliminarEsta questão dos doces é um braço de ferro regular com a família e até com outras pessoas. Às vezes cansa, mas o importante é manter a nossa decisão com firmeza.
E fazes bem, quanto mais tarde melhor. é um ma vicio, e que o diga...
ResponderEliminarA mim também me faz muita confusão mas também acho que é difícil lutar contra a maré sem os pais se chatearem mesmo com as pessoas, porque é um hábito que está muito enraizado. É como os brinquedos, faz-me confusão as crianças serem entupidas com porcarias com que brincam 5 min quando depois os pais têm dificuldades em pagar os manuais escolares. Recentemente uma amiga teve bébé e fez uma lista de itens numa loja, que iria certamente comprar. Assim pude oferecer algo útil, sem ser mais um brinquedo para a criancinha.
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