quinta-feira, 31 de julho de 2014

Partilhar é bom

Descobri este blogue por acaso e fosse eu uma pessoa com mais tempo livre já tinha com toda a certeza mais 20 quilos em cima. As receitas com chocolate, por exemplo, são uma perdição. 


http://acozinhacoletiva.blogspot.pt/





sexta-feira, 25 de julho de 2014

Lisboa ♥

Deixa-me ouvir o que não ouço
Não é a brisa ou o arvoredo
É outra coisa intercalada
É qualquer coisa que não posso
ouvir senão em segredo
E que talvez não seja nada...

Fernando Pessoa
12-08-1930






Quando andava na escola passei muitas tardes nos jardins da Gulbenkian ou no jardim da Amália, mesmo no alto do parque Eduardo VII. Já não ia lá há muitos anos mas ontem como fui para aqueles lados pude sentar-me um pouco junto a uma oliveira, a sentir a relva nos pés. Não sinto falta nenhuma da noite mas tenho algumas saudades dos dias "sem-horário-e-nada-de-especial-para-fazer" em Lisboa.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Massa de papel







O objectivo era marcar as mãos na massa de papel mas não conseguimos, a massa não se moldava o suficiente. Para a próxima dou uma olhadela nas instruções... 
Para não deitar fora a massa fizemos um peixe. Também colhemos folhas no quintal (hortelã, morangueiro, macieira, pessegueiro, alfazema) e fizemos o molde usando o rolo da massa por cima das folhas. Como a Maria adora aguarelas decidimos pintar o peixe e as folhas. Esta última foto lembra-me outra coisa (!) mas fica na mesma o registo :)



 Boa semana!



quarta-feira, 16 de julho de 2014

Calvário

Esta rua não tem nada de especial à vista, como podem ver na foto, mas cheira terrivelmente...bem! É que no Verão o cheiro a peixe assado inunda as ruas da vila e é comum ver fogareiros à porta. 
Apetecia-me comer sardinhas com salada e pimento mas almocei uma alheira.  Parecido, não é?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Fim de semana sem custos

Ou quase. Comprei uma caixa de giz colorido por 1,20€ e desenhámos uma 'macaca' e um 'alvo' no chão para atirar pedrinhas. Só não me lembro é da lengalenga que se cantava enquanto se saltava à macaca. Alguém se lembra?





Brincámos com um pião que comprámos em Viseu. Há quem tenha bastante jeito para a coisa mas precisa de moderar a força para não acabarmos com um vidro partido. 


Uma taça, água e espinafres= jantar dos nenucos. Quando eu era miúda fazia papas de lama,folhas e  pedras no quintal da vizinha da minha avó enquanto elas ficavam a conversar. Bons tempos.


No Domingo fomos até uma urbanização inacabada onde passam pouquíssimos carros e andámos de skate. Eu gostava de dizer que fiz um brilharete mas a verdade é que não tenho futuro na área. Há uns anos caí e magoei-me a sério no lábio (não sei como não parti os dentes!!!) e desde então não me aventuro muito. Fico-me pelo registo fotográfico.



quinta-feira, 10 de julho de 2014

Irene e Esmeralda



Quando a Maria fez 3 anos decidimos que a nossa prenda seria uma galinha. Brinquedos não lhe faltam e muitos deles estão encostados a um canto. Roupa também tem muita, a maioria herdada das primas. Achámos que seria giro ela poder ajudar a tratar da galinha e como bónus passávamos a consumir ovos caseiros frescos.  Assim foi. Comprámos ao vizinho duas galinhas, a Irene e a Esmeralda. Inicialmente pensei que o vizinho nos fosse arranjar umas galinhas médias mas o que apareceu cá por casa foram dois dinossauros. Na foto não se  percebe bem mas são enormes!  Põem dois ovos diariamente e não faz parte dos nossos planos transformá-las em canja ou cabidela. 
Para quem vive na cidade e não tem oportunidade de experimentar ovos caseiros devo dizer que a diferença é muito grande no que diz respeito à cor e ao sabor. Apesar do trabalho extra a verdade é que animam a casa. 

Outra porta


quarta-feira, 9 de julho de 2014

DIY

Através de outro blogue encontrei o skunkboyblog.com . Para além da autora ser gira que mete raiva tem também umas ideias DIY muito engraçadas. Ontem inspirei-me nesta e a Maria foi modelo por uns minutos. Pedi-lhe para rir, para gritar, chorar, fazer olhar espantada ou desconfiada. Como já tem 3 anos percebe bem estes conceitos e brinca ao 'faz de conta'. Ralha com os bonecos, conta histórias,canta, dança,inventa personagens. As fotografias que tirei ilustram bem esta fase e, modéstia à parte, ficaram lindas.
Experimentem!
blogue aqui

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Bulling nos anos 50

Fui com a minha mãe e a Maria ao café do Cabo. Pelo caminho encontrámos campos de trigo de uma cor dourada que a máquina não capta. A minha mãe lembrou-se da Milú, uma colega de escola que pintava o cabelo de louro e  irritava muita gente:

Ó linda Milu
Cabelo cor da espiga dourada
É loura pela graça de Deus
Ou pela água oxigenada?

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Portas


Um concurso de pintura que transformou portas em telas. 

Compras a um euro sabem sempre bem

Pequenos contos do Sherlock que faltavam cá em casa, resgatados da banca da Bertrand por um euro. O Intérprete Grego é a leitura do momento. 


quarta-feira, 2 de julho de 2014

A perfeição

Não existe. Pelo menos cá por casa. Esta mesma casa que de repente foi tomada de assalto por tudo o que é brinquedo, lápis e canetas, nenucos, papéis, pratos/copos/talheres de brincar e até coisas que não sei bem identificar mas que me tempos idos terão pertencido a uma das categorias anteriores. No fundo, aquilo a que se pode chamar de tralha. Há tralha na sala, no quarto, na cozinha, às vezes na casa de banho, no quintal. À tralha de uma criança de 3 anos soma-se toda a confusão do dia a dia: a loiça do pequeno almoço que ficou por lavar porque estávamos atrasados,  a cama por fazer, os talões do supermercado (e das bombas de gasolina, da farmácia, da pastelaria, etc.) encafuados num canto, os carregadores das máquinas fotográficas, dos telemóveis actuais e antigos que já deviam ter ido para o lixo mas ninguém sabe bem porquê ainda moram lá por casa. Os tufos de pêlo que a Dixie larga e que temos de aspirar quase todos os dias.
E podia continuar aqui a desbobinar tudo aquilo que não torna a minha casa perfeita mas no final de contas mostra que vive por lá uma família.  Tudo isto para dizer que me cansei de muitos blogues que lia. Cansam-me as fotos de cenários ( na verdadeira acepção da palavra) idealizadas ao extremo. Nesta fase da minha vida não me 'compram' com fotografias de uma cozinha linda, branca, cheia de luz, estilo escandinavo, onde em cima da bancada imaculada só está um vaso com tomilho e a ardósia bonitinha com uma frase profunda.  Eu percebo a ideia, juro que sim, mas não me despertam qualquer interesse. Gosto de blogues que mostrem ideias giras sem forçar a envolvência, sem fotografias demasiado pensadas. De perceber que posso adaptar as ideias à minha casa e que ter o detergente ao pé do lava loiça não faz de mim um alien desmazelado. 


terça-feira, 1 de julho de 2014

Olá?

Há uns meses o computador cá de casa entrou em curto circuito, a máquina fotográfica teve um piripaque, o telemóvel faleceu.  Se o computador não me faz assim tanta falta porque tenho um diariamente à minha frente no trabalho, já a máquina fotográfica é outra história. Não gosto de escrever posts sem fotos, de preferência minhas. Afinal de contas, este blogue também é um diário de imagens. Ora sem máquina restava-me a câmara do telemóvel mas a minha paciência tem o tamanho de  uma ervilha quando se trata de utilizar o blogger através do telemóvel. Depois, e sem que encontre grande explicações, foi-me faltando a inspiração.O dia a dia troikiano e o inverno longo e chuvoso foram engolindo as poucas ideias. 
Mas... arranjei uma máquina low cost enquanto não posso arranjar a outra e mesmo não me sobejando muita inspiração gostava de reavivar este canto. 
Aqui ficam algumas novidades

 Finalmente um buganvilia a florir e o parque auto da Maria
 Cebolas. E cebolas. E mais cebolas.
 Dixie a ver se os morangos amadurecem. Naquele preciso momento, só para ela.

Tirinhas papel com  sementes compradas no Lidl   (bem baratinhas, é so enterrar a tira de papel) que resultaram num canteiro silvestre.

A prenda dos 3 anos da Maria. Duas galinhas gordas baptizadas de Esmeralda e Irene. O galinheiro ainda não está terminado mas aproveitámos a casota que a Dixie teimava em não usar (o sofá é tão mais confortável...) e acrescentámos um espaço ao ar livre protegido. Ainda temos de pensar numa solução para a chuva, enquanto isso não acontece tapamos o galinheiro com um oleado.
 E o pato oferecido pela vizinha, o Donald. Em pano de fundo uma parte da horta.
 Dois ovos por dia. Nada mau.